Etnia, nação, povo e comunidade, você sabe a diferença? #23
Oi, curiosos e curiosas! Nesta quinzena, preparamos uma seleção super bacana com conteúdos sobre economia, moda, saúde e muito mais. Aproveitem a leitura e não esqueçam de compartilhar!
Você sabe a diferença entre etnia, povo, nação e comunidade? Esses termos são usados com frequência quando falamos sobre os povos indígena, mas será que realmente entendemos o que cada um significa? O artigo da Meli Bees revela como essas palavras carregam sentidos políticos, culturais e históricos que influenciam o modo como esses povos são vistos (e reconhecidos) pela sociedade. Mais do que questões de linguagem, essas distinções dizem muito sobre identidade, pertencimento e luta por autonomia. Ficou curioso? Clique aqui e descubra mais.
Os ocidentais entendem uma comunidade como um grupo de casas com pessoas, mas as comunidades indígenas a concebem como um grupo de pessoas com uma história passada, presente e futura, que pode ser definida não apenas de forma concreta e física, mas também espiritualmente, em relação com a Natureza.
Gabino Damián Jiménez Martínez
INFÂNCIA
Memória, afeto e o direito de sentir: a pandemia vista pelos olhos das crianças
No artigo “Era uma vez um vírus: a história da pandemia contada pelas crianças”, o Jornal da USP apresenta relatos tocantes e criativos de meninas e meninos que transformaram suas experiências durante a pandemia em narrativas sensíveis. Entre o medo, a saudade e o desejo de reencontro, as crianças usaram palavras para dar forma a sentimentos difíceis, mostrando como perceberam e lidaram com um mundo em transformação. Conheça a pandemia sob o olhar dessas crianças clicar aqui para ler o artigo completo.
A memória das crianças é diferente da dos adultos. Isso é fato. Mas não significa que elas não se lembram das coisas, que elas não percebem as coisas que acontecem
Ana Clara Ramos Correo
ECONOMIA
A importância dos vendedores ambulantes e mercados públicos para a economia
Ao contrário do que muitos pensam, o comércio informal fortalece a economia local, promove diversidade cultural e cria espaços públicos acolhedores. Em vez de excluir essas práticas, as cidades podem integrá-las com planejamento, gerando mais segurança e conforto para todos. O artigo do Caos Planejado destaca como vendedores ambulantes e mercados públicos são essenciais para cidades mais inclusivas, prósperas e inovadoras. Leia a matéria clicando aqui.
Promover o comércio ambulante como parte de uma iniciativa de placemaking pode criar destinos, incubar novos negócios e oferecer uma fonte essencial de renda com baixa barreira de entrada e produtos a preços acessíveis, que muitas cidades não estão oferecendo de forma suficiente.
Ethan Kent
MODA
Quiet luxury: o luxo silencioso que expõe a queda do mercado global de moda de alto padrão
O artigo do Steal The Look explora como a fast fashion se reposicionou estrategicamente para conquistar consumidores em busca de status e sofisticação a preços acessíveis. Com a crise econômica afetando o mercado de luxo, marcas como COS, Abercrombie & Fitch e PrettyLittleThing têm adotado estéticas minimalistas e colaborado com estilistas renomados para oferecer produtos que evocam o "quiet luxury" sem o alto custo associado às grifes tradicionais. Esse movimento reflete uma mudança nas dinâmicas de consumo, onde a exclusividade e o desejo de pertencimento são atendidos por marcas de fast fashion, desafiando as fronteiras entre luxo e acessibilidade. Quer entender mais sobre? Clique aqui.
As fast fashions perceberam essa brecha com rapidez. Em um momento em que até o “luxo acessível” se tornou um esforço, elas entram em cena prometendo exatamente isso: status, desejo e novidade, só que com preços viáveis.
Izabela Suzuki
SAÚDE MENTAL
A busca pela sua melhor versão pode estar te deixando doente
Você já sentiu que precisa dar conta de tudo, o tempo todo, e ainda fazer tudo perfeitamente? Essa cobrança constante pode parecer normal, mas na verdade tem deixado muita gente ansiosa, exausta e frustrada. A busca pela perfeição virou uma armadilha: quanto mais tentamos ser impecáveis, mais nos afastamos do bem-estar. O resultado? Corpo cansado, mente acelerada e um sentimento de nunca ser suficiente. A matéria do Mina Bem-Estar mostra como esse padrão de cobrança afeta nossa saúde física e mental, e traz dicas práticas para sair desse ciclo antes que ele nos consuma. Quer entender melhor e começar a se cuidar com mais leveza? Clique aqui.
Em um mundo onde somos constantemente estimulados a buscar a versão mais eficiente de nós mesmas, talvez o real desafio seja aprender a definir o que, de fato, importa. Trocar a busca pela perfeição pela construção de um caminho possível – alinhado com nossas necessidades, limites e valores – pode ser a chave para um desenvolvimento mais saudável e sustentável.
Jéssica Almeida
TECNOLOGIA
Alta tecnologia, pouca água: os possíveis impactos que podem gerar o data center do TikTok no Ceará
O artigo do Intercept Brasil revela como a instalação de um data center do TikTok em Maracanaú, no Ceará, está diretamente ligada à sobrecarga no consumo de água em uma região que já enfrenta grave escassez hídrica. A promessa de desenvolvimento tecnológico e geração de empregos esconde os impactos ambientais e sociais da operação, como o uso intensivo de recursos naturais e a priorização de interesses corporativos em detrimento da população local. A reportagem levanta um alerta sobre como a corrida por infraestrutura digital pode aprofundar desigualdades em contextos já vulneráveis. Saiba mais clicando aqui.
A água, por sua vez, é necessária para manter os computadores e máquinas sempre resfriados, evitando o superaquecimento. Mas uma parte dela se perde na evaporação, o que pode agravar ainda mais o cenário climático nos locais em que eles são instalados.
Intercept Brasil
ETC INDICA
EVENTO DE LANÇAMENTO DOS PROTOCOLOS “ TECER, RENDAR E URDIR” E “PROTOCOLO DE CURADORIA”
No dia 30 de junho, às 19h, no Cine SESC Deodoro, acontece o lançamento dos Protocolos "Tecer, rendar e urdir" ( Sylmara Durans e Ramon Bezerra) e do "Protocolo de Curadoria" (de Isys Basola, Vitor Hugo Guimarães e Ramon Bezerra), produzidos pelo Grupo de Pesquisa ETC (UFMA).
Esses protocolos propõem caminhos para a criação de redes e comunidades colaborativas e para a mediação curatorial de saberes e sentidos.
A programação inclui a roda de conversa “Imaginar futuros possíveis: comunidades resilientes e práticas curatoriais”, com convidados que atuam no ecossistema local.
Se você se interessa por comunicação, arte, cultura e redes de cuidado, vale muito a pena conferir!
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Grupo de Pesquisa ETC/UFMA/CNPq
Coordenação do projeto e edição: Ramon Bezerra Costa e Yasmy Froes Costa.
Pesquisa e seleção de conteúdos: Ana Carolina Cavalcanti, Camila Franciely Santos Araújo, Vitória Caroline Costa e Yasmy Froes Costa.
Textos, organização e revisão da curadoria: Vitória Caroline Costa e Yasmy Froes Costa.
Recomendação da quinzena: Yasmy Froes